sábado, 24 de março de 2012

A importância de saber usar a Internet

18/03/2012 18h01- Atualizado em 18/03/2012 18h01

Homem usa o Google Earth e reencontra família após 25 anos

Aline JesusPara o TechTudo
Após 25 anos longe da família, Saroo Brierly reencontrou o caminho de casa graças ao Google Earth. Ele, com cinco anos de idade, e o irmão pediam esmolas nas ruas da Índia e quando entraram em um trem de volta para casa, dormiram e só acordaram no outro lado do país.
Após 25 anos longe da família, Brierly reencontra a mãe (Foto: Reprodução)Após 25 anos longe da família, Brierly reencontra a mãe (Foto: Reprodução)
Foram muitos os episódios tristes que Brierly passou ao tentar voltar para casa. Quase morreu afogado no rio Ganges e, por pouco, foi vendido como escravo. O irmão, e único companheiro, morreu. Com o passar do tempo, Brierly foi declarado como uma “criança perdida” e adotado por um casal australiano que o levou para a Austrália. Ele se formou em seu novo país, mas o sonho de encontrar a família não desapareceu.
Ao longo dos últimos dez anos, o indiano começou a usar a Internet para obter pistas sobre a família. Em fevereiro, finalmente, recorreu à memória e ao Google Eatrh para procurá-la.
“ Eu guardava na minha cabeça as imagens da cidade em que cresci, as ruas que eu costumava andar e os rostos de meus familiares. Passei horas utilizando o Google Earth e dando zoom nos lugares para encontrar alguma coisa que eu pudesse reconhecer", disse ao site The Mercury.
Ao se lembrar da estação de trem, que frequentava na infância, Brierly juntou pistas e obteve informações com usuários de grupos no Facebook que moram em Ganesh Talai, sua cidade natal.
No reencontro, a mãe de Brierly disse que procurou incessantemente por ele e, inclusive, cartomantes disseram que um dia ela reencontraria o filho.
Segundo o site Indian Express, Brierly se formou na Universidade de Canberra, na Austrália e atualmente é dono de uma loja em Tasmânia, também na cidade de seus pais adotivos. Ele disse que não planeja voltar a morar em sua cidade natal, mas visitará a família com frequência e planeja fazer um filme sobre sua história.
Via The Mercury e Indian Express
http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2012/03/homem-usa-o-google-earth-e-reencontra-familia-apos-25-anos.html
27/11/2011 16h54- Atualizado em 27/11/2011 17h53

Currículos online ganham mais visibilidade nas empresas

Redes sociais com perfil gratuito se destacam entre os internautas.
‘Online temos detalhes que no papel não tem', diz gestora em Uberlândia.

Hismênia KellerDo G1 Triângulo Mineiro

Bruno Figueiredo enxerga a rede social como oportunidade. (Foto: Hismênia Keller/G1)
Bruno Figueiredo enxerga a rede social como
oportunidade. (Foto: Arquivo pessoal)
Já foi o tempo em que para procurar emprego era necessário colocar o currículo debaixo do braço e bater de porta em porta. Hoje, com as redes sociais, é possível montar um perfil online e ficar sabendo de oportunidades de emprego em todo o mundo, e de graça. É o caso da rede social LinkedIn. Em Uberlândia, um publicitário usa a rede para se promover e também selecionar profissionais.
Alguns sites de currículos online, como o Catho, deixam seu perfil disponível por alguns dias gratuitamente. Mas no caso do LinkedIn, a conta básica é gratuita. O internauta, claro, pode optar por ter um plano de “Business” ou “Executivo”, que neste caso é pago. Contudo, nada o impede ter um currículo gratuito online e estar visível para várias empresas. A rede, que atualmente tem cerca de 120 milhões de pessoas cadastradas, é voltada para negócios e integração entre profissionais e empresas. Foi criado em 2002 e lançado em 2003. Mas só agora com o “boom” das redes sociais no Brasil é que se tornou mais conhecido.
O publicitário Bruno Figueiredo trabalha em uma empresa de tecnologia em Uberlândia e, há três anos descobriu o LinkedIn. Enxerga a rede social como oportunidade de novos contatos e oportunidades. “Desde quando fiz meu cadastro já me chamaram várias vezes para algumas vagas disponíveis no mercado e também para palestras em faculdade devido à minha experiência na área de comunicação. Da última vez foi uma empresa de São Paulo que entrou em contado e toda a conversa e negociação foi feita por telefone”, conta.
Por trabalhar na área de comunicação, Figueiredo também é responsável por filtrar no LinkedIn os possíveis candidatos às vagas disponíveis. De acordo com o publicitário, o site ajuda a ganhar tempo, já que pela análise dos perfis já dá para fazer uma eliminação.
“O setor de Recursos Humanos me passa o perfil que procura e assim faço uma busca. No site posso olhar todas as experiências do candidato, como é a rede de contatos dele, o círculo social e como se comporta na vida pessoal. Há também uma ferramenta de indicação no qual funcionários fazem comentários a respeito do usuário. É como se fosse uma prévia da entrevista”, explicou.
Outra vantagem observada na rede social é a possibilidade de encontrar profissionais para vagas mais especificas e pessoas ‘antenadas’ no mundo virtual, que é a tendência do mercado atualmente.
A utilização da internet na área de contratação está ganhando tanto espaço que já existem empresas que não trabalham mais com o currículo de papel. Segundo a gestora de relacionamento e negócio, Flávia Rosa de Souza, as empresas de Recursos Humanos preferem hoje o currículo online, pois é possível obter informações mais detalhadas. “No online temos um leque de informações do candidato, como altura, o que gosta de fazer, pode falar um pouco mais sobre as características e personalidade. Coisa que no papel não caberia. Assim, podemos especificar ao certo para qual vaga aquele candidato se encaixa”, argumentou.
Confira outras vantagens do currículo na rede social apontadas pelos especialistas:
- Gratuito
-Oportunidade de empregos em vários locais e na área especifica que deseja
- Visibilidade e divulgação em todo o mundo
- Visualização de referência de outros profissionais
- Oportunidade de novos contatos
-Manter contando com antigos amigos de faculdade (ferramenta Classmate)

Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2011/11/curriculos-online-ganham-mais-visibilidade-nas-empresas.html

Tecnologia na escola: um sonho possível

Publicado em: 01 de Junho de 2005 | Atualizado em: 01 de Junho

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A geração atual já nasceu sob influência da tecnologia e a encara com a maior naturalidade. Se é assim, como deve ser a escola ideal para atender aos anseios das "crianças digitais"? E como devem ser preparados os professores?
Partindo desta provocação, o educador australiano Greg Butler, diretor mundial de Estratégias, Soluções e Programas Educacionais da Microsoft, iniciou sua palestra no congresso de educação Educador 2005, realizado em São Paulo, em 19 de maio de 2005. Entre os 155 presentes, havia dezenas de coordenadores pedagógicos e professores.
Especializado em tecnologia na educação e um dos pioneiros na área de desenvolvimento profissional no uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), Butler acredita que o modelo da escola atual, que não privilegia o saber anterior do aluno, é "pré-histórico".
"O aluno não é o mesmo de 30 anos atrás", argumenta. "Ele tem acesso a diferentes recursos tecnológicos em casa e um mundo de informações pela internet, e isso não pode ser ignorado".
Professor-aprendiz
Greg ButlerDe acordo com o diretor da Microsoft, o problema reside no fato de que o professor precisa aceitar que vivemos em uma sociedade diferente. Mais do que nunca, ele deve atuar como um "facilitador" de ensino, em sintonia com as necessidades reais de seus alunos e procurando se ajustar à realidade atual.
Isso inclui estarem capacitados para lidar com modernos recursos tecnológicos e procurar formas de integrá-los às atividades pedagógicas. "Esta é a nova posição que o educador deve se colocar: de aprendiz", diz.
"O que acontece hoje é que os alunos estão frustrados com os obstáculos que encontram na escola com relação às inovações tecnológicas", analisa Butler.
Ana Teresa Ralston, gerente de Programas Educacionais da Microsoft, concorda: "Nosso jovem está pensando diferente, com recursos diferentes. Por isso, o professor deve estar em contínua transformação", diz. "Mas é bom verificar que muitos já seguem em constante aprendizado", sublinha.
E é nesse contexto de transformação que deve se localizar também a escola das "crianças digitais". Como um espaço propício à aquisição do conhecimento, mas com plena consciência do potencial extra-classe de seus alunos.
Leia aqui a entrevista com Greg Butler.

Fotos: Sorria Produtora
Reportagem: Vivian Ragazzi